SOBRE A ÁGUAS DE VERÃO

Sociedade Agro-florestal Cinegética e Turística S.A.

O grupo DESFO maior ator de vários setores da economia Portuguesa, desenvolve a sua actividade em fileiras tão diversas como a Hotelaria, o Imobiliário, a Distribuição, os Transportes e a Indústria, desde há mais de 20 Anos. A experiência pessoal dos seus principais promotores, que desde muito cedo buscam junto da Natureza , repor a energia despendida na construção da DESFO, conferiu-lhes uma forte consciência ambiental e despertou-os para a necessidade de contribuir de forma activa, para a preservação e fomento dos valores ambientais e ecológicos, através da promoção e conservação da biodiversidade. Em Dezembro de 2009, adquiriu um conjunto de propriedades de características Agro Florestais com 1.600 Ha , completa- mente integrada no Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), no concelho de Castelo Branco, em Monforte da Beira. Foi então criada a Águas de Verão, Soc. Agro Florestal , Cinegética e Turística SA destinada a gerir e desenvolver o projecto idealizado de requalificação de 1.600 Ha, que correspondem a cerca de 5% da área total ocupada pelo Parque Natural. Desta forma o grupo DESFO torna-se "Produtor de Natureza", através das ações de renaturalização, gestão ambiental e fomento da biodiversidade, que está já a implementar no território.
A propriedade situa-se numa zona onde o núcleo populacional mais próximo, Monforte da Beira, se situa a 6 Km de distancia e numa região onde se encontra um dos índices populacionais mais baixos do país, apresentando uma densidade da ordem dos 4 habitantes por Km2. Na década de 1991 a 2001, a população decresceu cerca de 21%. Esta diminuição da população deveu-se principalmente ao fluxo migratório e à decadência dos sistemas agrícolas tradicionais. Trata-se de uma zona considerada desfavorecida, porque a sua economia está baseada numa agricultura pobre, com baixa produtividade. Desde os anos 70 do Sec. XX , a maior parte das áreas que antes eram ocupadas por culturas cereliaferas , oliveira e pastoreio de pequenos ruminantes, passaram a produzir eucaliptos, pertencentes aos grupos produtores de pasta de papel, que exploraram esta cultura até que constataram que os resultados não eram os esperados, em termos de produtividade, o que aliado aos custos de produção serem superiores aos valores do mercado da matéria prima, os fez abandonar a zona. Assim houve muitas e grandes propriedades, que foram abandonadas, sem que tivesse sido efectuados investimentos de reconversão destas florestas. Foi uma destas propriedades que a DESFO adquiriu a uma empresa subsidiária da Portucel Florestal, para aí desenvolver um projecto de utilização florestal que não implique a necessidade de assentar a exploração exclusivamente na produção de eucalipto, com rendimento adequado para a indústria da celulose, e assente numa lógica de responsabilidade ambiental, dentro do espirito B&B, (Business&Bioderversity). A propriedade é constituída por explorações diferentes, possui 1.600 Ha, dos quais cerca de 75% são ocupados por floresta representando cerca de 1.200 Ha, 19,5% são matos espontâneos, (32 Ha), 0,75% são incultos e somente 9,5 Ha, (o,2 Ha), são considerados como agrícola.